Postado por Erick Oliveira
WASHINGTON, 20 outubro 2010 (AFP) - Pesquisadores americanos descobriram uma variação genética que protege contra o alcoolismo, abrindo potencialmente o caminho para tratamentos preventivos, revela um estudo publicado nesta terça-feira.
Uma variante do gene "CYP2E1" está ligada à reação ao álcool e as pessoas que a possuem se embriagam com muito menos bebida que as demais, destaca o estudo.
Pesquisas precedentes demonstraram que indivíduos que apresentam forte reação a pequenas quantidades de álcool têm menor propensão ao alcoolismo, mas a origem genética desta reação ainda não estava clara.
"Encontramos um gene que protege contra o alcoolismo e que tem um efeito muito forte", disse o doutor Kirk Wilhelmsen, professor de genética na Universidade da Carolina do Norte e principal autor do estudo, publicado no site da "Alcoholism: Clinical and Experimental Research".
"Mas o alcoolismo é uma doença muito complexa e há um grande número de complicadas razões pelas quais as pessoas bebem. Esta variação genética pode ser apenas uma destas razões", advertiu Wilhelmsen.
Para identificar as características genéticas do alcoolismo, o doutor Wilhelmsen e seus colegas analisaram centenas de duplas de irmãos adultos com histórico de alcoolismo em ao menos um dos pais.
Os participantes beberam o equivalente a três copos de vodka com refrigerante e foram submetidos a um certo número de perguntas para determinar os efeitos do álcool, incluindo se estavam embriagados e com sono.
Os pesquisadores determinaram então a região do cérebro onde estariam os genes capazes de influenciar na maneira de se perceber os efeitos do álcool.
O gene "CYP2E1" intriga há muito tempo os cientistas por sua relação com a produção de uma enzima capaz de metabolizar o álcool, lembra o estudo.
A maior parte do álcool consumido é metabolizado por enzimas denominadas desidrogenases, ativas no fígado, mas o gene "CYP2E1" age de forma diferente, e não no fígado mas no cérebro, gerando pequenas moléculas (radicais livres) que podem ter fortes efeitos sobre as estruturas mais sensíveis, como as células cerebrais.
Uma variante do gene "CYP2E1" está ligada à reação ao álcool e as pessoas que a possuem se embriagam com muito menos bebida que as demais, destaca o estudo.
Pesquisas precedentes demonstraram que indivíduos que apresentam forte reação a pequenas quantidades de álcool têm menor propensão ao alcoolismo, mas a origem genética desta reação ainda não estava clara.
"Encontramos um gene que protege contra o alcoolismo e que tem um efeito muito forte", disse o doutor Kirk Wilhelmsen, professor de genética na Universidade da Carolina do Norte e principal autor do estudo, publicado no site da "Alcoholism: Clinical and Experimental Research".
"Mas o alcoolismo é uma doença muito complexa e há um grande número de complicadas razões pelas quais as pessoas bebem. Esta variação genética pode ser apenas uma destas razões", advertiu Wilhelmsen.
Para identificar as características genéticas do alcoolismo, o doutor Wilhelmsen e seus colegas analisaram centenas de duplas de irmãos adultos com histórico de alcoolismo em ao menos um dos pais.
Os participantes beberam o equivalente a três copos de vodka com refrigerante e foram submetidos a um certo número de perguntas para determinar os efeitos do álcool, incluindo se estavam embriagados e com sono.
Os pesquisadores determinaram então a região do cérebro onde estariam os genes capazes de influenciar na maneira de se perceber os efeitos do álcool.
O gene "CYP2E1" intriga há muito tempo os cientistas por sua relação com a produção de uma enzima capaz de metabolizar o álcool, lembra o estudo.
A maior parte do álcool consumido é metabolizado por enzimas denominadas desidrogenases, ativas no fígado, mas o gene "CYP2E1" age de forma diferente, e não no fígado mas no cérebro, gerando pequenas moléculas (radicais livres) que podem ter fortes efeitos sobre as estruturas mais sensíveis, como as células cerebrais.
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